Sim, estamos em 2020 e além de enfrentar uma das pandemias mais cruéis da história, recebemos de premiação o crescimento do movimento antivacina. Estes, os mesmos que no início do ano não acreditaram no vírus em si, depois nos métodos como combatê-lo, e agora, na cura.
2020 mostrou que até mesmo uma área tão essencial quanto a saúde, precisa se preocupar com o marketing, mesmo desenvolvendo o medicamento mais aguardando do mundo hoje. Prova disso é a convocação dos principais lideres políticos dos países para serem os primeiros a tomarem a vacina, como exemplo para a população.
Não o bastante, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido vem convocando celebridades e influenciadores para que também tomem publicamente a vacina e debatam o assunto, no intuito de mostrar a população sua segurança e necessidade. Outros atores, como a própria OMS e o Conselho de Publicidade americano vem trabalhando nisso.
Este último com uma campanha prevista em US$ 50 milhões, também com o intuito de buscar celebridades e influenciadores para o convencimento da causa. Isto porque, mais do que a pessoa querer a vacina, ela precisa se deslocar e ir de encontro a e um posto médico para recebe-la. No caso da vacina da Pfizer, duas vezes.
Perceba os desafios e os estágios dessa ação, que passa desde o convencimento até o deslocamento para adquirir. Visto que o ato de se vacinar é uma questão de saúde pública, a missão se mostra ainda mais árdua quando em meio ao debate surgem diversas teorias da conspiração jogando contra.
É importante lembrar que trazer celebridades para mobilizar a população não é nenhuma novidade. No Brasil as campanhas de vacinação das últimas décadas sempre tiveram a presença do ministro da saúde em cadeia nacional reforçando esse discurso. Elvis Presley, em 1956, recebeu a vacina da poliomielite ao vivo, na TV, para incentivar a população, principalmente de jovens e adolescentes, sobre a sua importância. E mais recentemente, em 2013, o artigo de Angelina Jolie no News York Times assumindo seu câncer de mama e a importância da masectomia, é outro marco importante quanto aos cuidados e atenção com a saúde.
Neste cenário, os influenciadores são aqueles que conseguem passar confiança para suas bases de seguidores e possuem facilidade de conexão. Conhecer a forma e o jeito de abordar.
Os movimentos dos órgãos de saúde mundial só mostram o quão necessária é essa discussão e o quanto os influenciadores vem se mostrando peças fundamentais das marcas para a divulgação de produtos. Ainda mais em uma época onde tudo é questionado, incluindo a própria propaganda. Neste cenário, os influenciadores são aqueles que conseguem passar confiança para suas bases de seguidores e possuem facilidade de conexão. Conhecer a forma e o jeito de abordar.
Se o produto mais desejado e procurado no mundo hoje está fazendo uso de táticas de marketing de influência para ganhar mercado, é uma enorme evidência do quanto este mercado já é estabelecido e tende a crescer ainda mais.
Fontes:
https://www.vox.com/recode/22174135/covid-19-vaccine-pfizer-celebrities-influencer-marketing
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/12/05/como-elvis-presley-pode-nos-ajudar-com-uma-vacina-para-a-covid-19
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