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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Creed II

O Filme: Após os acontecimentos do primeiro filme, Adonis Creed (Michael B. Jordan) é desafiado por Viktor Drago (Florian Munteanu) a uma luta. O oponente é filho de Ivan Drago (Dolph Lundgren), o mesmo que matou seu pai, Apollo Creed no ringue. Creed I e II são sequência da série Rocky, idealizada, dirigida, produzida e roteirizada por Silvester Stallone em 1976. Avaliação: Por mais que se sustente como filme isolado, é quase uma heresia assistir a Creed e não ver os filmes da série Rocky (pelo menos os quatro primeiros), e obviamente o primeiro Creed, de 2015. Neste longa encontramos um grande amadurecimento do protagonista, tanto na história em si, quanto em sua presença de cena. Se no primeiro filme Adonis divide o filme com Rocky (Stallone), aqui ele apodera-se de todo o filme. Isso nos é introduzido logo em suas primeiras cenas, aonde vemos Creed se preparando para uma luta ao centro da tela, enquanto Rocky surge ao canto e refletido pelo espelho. Em uma tomada 360º d

A nova campanha da Gillette, as bolhas sociais e uma discussão sobre a nossa atual sociedade

A Gillette é uma das marcas mundiais que mais tem conexão com o público masculino e uma das poucas que viraram sinônimo do produto, afinal, ninguém compra lâmina de barbear, todo mundo compra Gillette. A Gillette também é uma marca que poucas vezes se reposicionou. Como líder de mercado por décadas, suas ações de marketing sempre ditavam o mercado e ainda ditam. Mas como toda a empresa centenária que se mantém viva até hoje, está precisa acompanhar as transformações sociais e culturais da sociedade. Então, se há 50 anos era comum vermos uma propaganda da Gillette de crianças se barbeando, hoje, é consenso que uma campanha com esse teor não seria bem-vinda. Também sabemos que muitas de suas campanhas até pouco tempo apresentavam um teor machista. Isso não é demérito da marca, mas do mercado. O machismo na propaganda era comum há até pouco tempo, assim como a hiper-sensualização de mulheres em comerciais de cerveja ou de modelos com corpos impossíveis em comerciais de produto

Vidro (Glass, 2019)

O filme: Terceiro filme da trilogia que iniciou com Corpo Fechado (2000) e que teve andamento com Fragmentado (2016). Os três filmes foram dirigidos e roteirizados por M. Night Shyamalan. Em Vidro (Glass, 2019), nós acompanhamos os três protagonistas dos filmes anteriores se encontrando em definitivo. David Dunn (Bruce Willis) é um herói que combate o crime como anônimo na cidade e está em busca de Kevin Krumb (Jams McAvoy), ou A Fera e suas 24 personalidades. Junto a eles está Elijah Price (Samuel J. Jackson), que carrega consigo o codinome Mr. Glass, e toda sua genialidade e poder de manipulação. A avaliação: Por mais irregular que seja sua trajetória, é inegável que Shyamalan possui um estilo único de dirigir filmes e atores. Em Vidro, vemos muito do antigo Shyamalan, mas também novidades, como o ritmo mais acelerado do primeiro ato, que surpreendente por trazer um trabalho de câmera mais agitado, vários cortes e trocas de cenários. O diretor faz isso para introduzir de

Os 20 melhores filmes de 2018

A lista mostra os filmes assistidos em 2018, não necessariamente lançados. Excluídos filmes anteriores a 2017. A nota é sempre feita após o filme ser assistido e o ranqueamento baseado nela. Ou seja, é uma percepção direta e feita, no máximo 24 horas após o filme ser visto. 10º lugar Hereditário (Hereditary, 2018), de Ari Aster. Nota 8,23 O melhor terror do ano. Filme surpreendente que leva o espectador a uma viagem alucinante e horrorosa. Um terceiro ato catártico e um filme assustador. 9º lugar Deadpool 2 (2018), de David Leitch. Nota 8,3 O segundo filme do anti-herói Deadpool segue o humor ácido do primeiro, agora com cenas de ação mais grandiosas e um pouco menos drama. Foi o filme que mais ri em 2018. Manteve a franquia em um bom nível. 8º lugar Trama Fantasma (Phantom Thread, 2017), de Paul Thomas Anderson. Nota 8,4 Confesso que foi um dos filmes mais densos que assisti. Tecnicamente é absurdo o que PT Anderson faz frente às câmeras. Dá aflição de piscar p

A nova campanha da Puma e Palmeiras é excelente (para os anos 60)

Os principais conceitos de branding apontam que uma campanha de comunicação que envolve a marca de uma empresa deve, prioritariamente, valorizar seus valores, o seu posicionamento diante do mercado e sua missão como corporação. Mais do que isso, as campanhas de marketing levam consigo a sustentação da marca e é por isso que normalmente elas têm um caráter mais institucional e menos comercial.  Quando uma empresa tem sua marca vinculada ao seu produto, como é o caso da Coca-Cola por exemplo, o cuidado é ainda maior. Perceba que dificilmente você verá propagandas comerciais envolvendo a marca Coca-Cola. Sua maior concorrente inclusive, há pouco tempo, se reposicionou no mercado como uma segunda opção com a campanha “Pode ser Pepsi”. O exemplo de Coca-Cola e Pepsi não vem por acaso. Os mais antigos lembram bem que as duas empresas travavam grandes disputas com comerciais caros, tentando mostrar ao público que uma é melhor que a outra. A clássica campanha do menino que sobe em duas