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Mostrando postagens de dezembro, 2020

Marketing que cura

 Sim, estamos em 2020 e além de enfrentar uma das pandemias mais cruéis da história, recebemos de premiação o crescimento do movimento antivacina. Estes, os mesmos que no início do ano não acreditaram no vírus em si, depois nos métodos como combatê-lo, e agora, na cura. 2020 mostrou que até mesmo uma área tão essencial quanto a saúde, precisa se preocupar com o marketing, mesmo desenvolvendo o medicamento mais aguardando do mundo hoje. Prova disso é a convocação dos principais lideres políticos dos países para serem os primeiros a tomarem a vacina, como exemplo para a população.  Não o bastante, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido vem convocando celebridades e influenciadores para que também tomem publicamente a vacina e debatam o assunto, no intuito de mostrar a população sua segurança e necessidade. Outros atores, como a própria OMS e o Conselho de Publicidade americano vem trabalhando nisso. Este último com uma campanha prevista em US$ 50 milhões, também com o intuito de busc

Resolver o problema do cliente não é garantia de sucesso

É comum hoje em dia dizer que para abrir um negócio você precisa resolver um problema ou apresentar uma solução melhor do que aquela que o mercado já oferece. É um fato, mas não é a resposta completa. Junto a resolução do problema em si, existem outras etapas cruciais que definem se um produto ou serviço vai ganhar mercado ou não, e ambas dependem de um olhar de marketing para o negócio. Faça um teste: quando estiver em uma situação em que precise de uma solução mais prática, ou pensou em algo que ajudaria no seu dia a dia, tente dar um google. Provavelmente essa solução já existe. A toda hora inúmeras boas ideias de negócios são criadas e prototipadas, das quais a minoria avança até o estágio de ser comercializada e virar de fato uma mercadoria ou serviço. O mercado é acirrado e concorrido, e, ao menos que sua ideia seja algo sem precedentes, ela precisa entregar valor ao consumidor. Ou melhor, o consumidor precisa perceber o valor do produto. O valor percebido pode ficar claro para a

Reinventar é o novo normal?

Se tem algo que essa pandemia deixou muito claro para as empresas é a enorme necessidade de entender e profissionalizar o negócio. Em um cenário instável, quanto mais conhecimento sobre o produto ou serviço e o público consumidor, melhor é a adaptação. Seja para pequenos ajustes, seja para reinventar todo o negócio. E como houveram reinvenções durante estes últimos meses. Foi o momento para muitos experimentarem pela primeira vez as compras pela internet, a vídeo-chamada, o streaming, o delivery, o take away. Todas essas opções já existiam. Nada foi criado. O que houve foi uma mudança abrupta e obrigatória no comportamento das pessoas que gerou uma corrida para estes serviços. Os primeiros que perceberam a mudança e se adaptaram, foram os que menos sofreram. Acontece que a pandemia apenas acelerou um movimento que já era de clara transformação e agilidade. O mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo do VUCA foi até ressignificado na sigla BANI (brittle/frágil, anxious/ansioso, non-lin