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Mostrando postagens de novembro, 2020

Como anda a sua marca pessoal?

 Vivemos e era do conteúdo e produzir conteúdo relevante é a nova e principal maneira que as marcas vêm usando para ser cada vez mais conectadas com seu público alvo. Esse caminho também é inverso, uma vez que os clientes já buscam se conectar a marcas que entregam algo de útil para a sua vida. E se ao final dessa jornada, além de um CNPJ, seja encontrado um (ou vários) CPFs, os resultados podem ser mais satisfatórios ainda.  Antes conhecíamos primeiro a empresa, para depois conhecer quem nela trabalhava. Hoje o cenário parece um pouco diferente. Se nos anos 90 dizíamos que o Bill Gates era o dono da Microsoft, hoje dizemos que a Tesla é a empresa do Elon Musk. Uma mudança sutil, mas que muito significa na forma de se posicionar, tanto da empresa quanto do seu líder.  Com a chegada da internet e das redes sociais, cada vez mais a figurado do fundador, do presidente ou do CEO vem ganhando espaço em mídia, e de forma proposital. Além de Musk, exemplo com Jeff Bezos, Mark Zuckerberg, Rich

Processo mata a criatividade?

O escritor está com uma crise de criatividade. Se isola em uma cabana abandonada próxima a um lago. E lá, depois de meses, regressa com uma obra-prima literária. Essa história contada para representar os gênios criativos é muito famosa e representa, de maneira errônea o que é ser criativo. Assim como os momentos “eureca”, os insights inovadores que surgem no banho ou em algum momento inesperado. Tudo isso pode até acontecer, mas dentro de um ambiente de negócios, depender de vislumbres de criatividade pode ser muito arriscado. Melhor que isso é cultivar a criatividade dentro da sua rotina de trabalho, e existem formas para deixar seu dia a dia mais propício para a SUA criatividade se desenvolver. O sua ficou em caixa alta de propósito porque muitas vezes quando o assunto é criatividade, a imagem de artistas, designers e pintores é a primeira a surgir, seguida da frase “eu não sou criativo”. Mais proferida por aqueles que tem um estilo de trabalho mais metódico e organizado. O que acont

Dissemine a cultura do branding para toda a empresa

  Quando uma empresa conta com uma área de marketing, é quase sempre para ela também que recai toda a responsabilidade com a marca da empresa. Um olhar mais coletivo sobre essa questão pode trazer bons insights e resolver problemas de experiência. Há até pouco tempo a área de recursos humanos era o setor responsável pela gestão de pessoas dentro de uma empresa. Recaia sobre os ombros do diretor de RH e sua equipe a responsabilidade pelo desenvolvimento dos funcionários, a definição de promoções e demissões, a abertura de novas vagas, o modelo de gestão a ser seguido, o temido índice de turnover, e principalmente, o clima da empresa. Se algum desses fatores não andasse bem, era dever da equipe de RH encontrar soluções adequadas para isso. Nas últimas décadas um olhar mais atualizado sobre o tema mostrou que, apesar da liderança estratégica e orientadora de Recursos Humanos, a responsabilidade por muitos dos fatores que envolvem pessoas é dos gestores e líderes da empresa. Dificilmente h

O que a sua empresa quer comunicar x o que seu cliente quer ver

 Há muito tempo ouvimos a máxima de que o cliente sempre tem razão. O que ainda demora para acontecer é transformar esta convicção em realidade.  O caminho lógico da boa propaganda hoje passa, resumidamente, por três etapas: 1) entender o produto ou serviço, 2) entender o público e 3) construir a narrativa que conecte o produto ao público. Cumprir esses três passos praticamente garante a construção de uma campanha segura e de acordo com as expectativas internas. Mas existe um detalhe que pode comprometer todo um desempenho, e que comumente é feito por muitas empresas: dar peso maior a etapa 1 do que as duas seguintes. E isto se deve por três fatores: primeiro porque as empresas tem muito mais conhecimento e informação de seu produto do que de seus clientes; segundo, o entendimento de que a propaganda vem para servir o produto; e terceiro, que, invariavelmente, ainda é difícil aprovar qualquer tipo de peça que não tenha em destaque o produto ou serviço em questão. Não existe mais regras

Marketing feito a várias mãos

O novo marketing é colaborativo, rápido e construído mais no conceito de pesquisar e ouvir do que no criar ou inventar. O principal desafio dos profissionais da área é encontrar a conexão desses novos insights com o que sua marca quer dizer Don Draper, o publicitário estiloso de Mad Men, dificilmente encontraria uma vaga de trabalho em qualquer empresa atual. A lógica do criativo solitário que concebe suas ideias de fellings e intuitos esporádicos há tempos deixou de ser realidade.  A realidade atual entrega várias ferramentas e informações que facilitam a leitura de cenários e as necessidades dos clientes. Hoje, o trabalho do departamento de marketing está muito mais ligado a ideia de conciliar e organizar essas informações, do que contar com insights geniais. No entanto, para chegar a esse formato de trabalho, trago três pontos essenciais: Organizar a informação Dados é o novo ouro, mas dados isolados, não servem para muita cois. O caminho para transformá-los em informação (e esta in