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Mostrando postagens de setembro, 2019

Mais propaganda, menos vendedores

A evolução na forma de comprar, o empoderamento do consumidor e as várias opções de na hora de escolher um produto vem deixando a figura do vendedor B2C cada vez mais em desuso, e sendo substituída por aquela que antes mais o auxiliava: a propaganda.   Cena comum no final de mês nas empresas:  reunião na segunda-feira para atualizar a meta e o que falta até o dia 30. Proposta arrojada do supervisor para motivar a equipe. Dá para alcançar os 100% e se pá, chegar a 105%. Quem bater 110% tem bônus. Vídeo motivacional, grito de guerra e todo mundo sai, um pouco alucinado, um pouco ansioso. “Hoje o comércio do seu José vai precisar me ajudar a fechar o mês...”. Cenários como este, que ainda são comuns, tem boas chances de sumir em um futuro próximo. O marketing 3.0 vem invertendo a lógica do processo de vendas e cada vez mais é a marca que precisa encontrar o cliente. Se tempos atrás a frase “produto bom se vende sozinho”, dava a entender que a propaganda em si não era necessária,

Menos controle, mais gestão

Quatro motivos que vem levando as empresas a revolucionar o modo de gerir seus funcionários Teve um tempo em que essas palavras eram praticamente sinônimos. Gestão era confundida com controle e ordens. O termo gestor nem existia. Era chefe mesmo. A gestão inclusive só era vista atrelada a hierarquia da empresa. Qualquer vínculo diferente a este corria sérios riscos de causar conflito entre área. Os tempos mudaram e atualmente a gestão “moderna” se mostra muito mais preocupada com autonomia e confiança do que qualquer outro aspecto. Muito porque é cada vez mais comprovado que esses dois fatores resultam em um melhor desempenho das equipes e mais performance das mesmas. Essa nova forma de gerir equipes só é possível pelo claro amadurecimento das instituições e da própria sociedade, o que gerou consequências no tratamento que as empresas oferecem ao seu corpo de funcionários. Cito aqui quatro deles: O primeiro é a evolução do departamento de Recursos Humanos, antes preocupad

Pesquisas de mercado: cuidado com relatórios aleatórios

Você gasta uma grana com pesquisa de campo, organiza o grupo focal, agenda várias entrevistas individuais e depois de todas essas etapas, recebe os resultados e parte para uma análise interna e particular dos dados. Perigoso! A etapa mais importante de uma pesquisa de mercado ou de qualquer ação de análise externa é a tradução dos dados, e isso necessariamente precisa ser feito por algum profissional da área e imparcial ao processo. É comum vermos empresas recebendo relatórios e pesquisas de terceiros e colocando seus próprios filtros sobre os resultados. Ao mesmo tempo que valer-se destas informações seja de extrema importante para um acompanhamento do mercado como um todo, elas se mostram igualmente perigosas se não lidas de maneira correta. Muitos destes relatórios inclusive pecam em entregar os números sem informar em suas páginas os dados exploratórios da pesquisa (período, faixa etária, renda, sexo...), a forma como foi conduzida (pesquisa de rua, telefone, e-mail...), a