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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Porque eu curto pagode!

“Não acredito que VOCÊ ouve isso”! Essa é a frase que mais escuto quando afirmo que escuto um dos estilos musicais brasileiros com mais preconceito no país. Nesse breve texto talvez surja uma justificativa para minha escolha. Antes de tudo, deixo claro que não quero colocar nessas linhas nenhum embasamento teórico ou musical sobre o ritmo, melodia, letras, etc. Música para mim, na maioria dos casos, representa um estado de espírito, arte, sensação, sentimento. Levo a sério o que ela me transmite, o que sinto quando a escuto e o que o artista transmite quando a canta. Talvez por isso deva dizer que antes de um fissurado por samba e pagode, tenho paixão maior pela música clássica, das sinfonias lindíssimas de Chopin a Debussy. Me encanto com as composições de Chico Buarque e Vinícius de Moraes, sinto a nostalgia e a energia do pop rock nacional, de Engenheiros do Hawaii a Skank, não troco o meu rock por nada, de Beatles a Black Keys e não existe nada mais dançante que um bom som ele

Sobre casamento, felicidade e amor

Sempre fui um apaixonado por décadas passadas, adoraria ter vivido nos anos 20, 30 e acompanhando a evolução da sociedade até onde chegamos hoje. O modo de viver, os costumes, a cultura pareciam tão simples e charmosos diante do que vivemos agora. Depois de assistir a “Meia noite em Paris” de Woody Allen, me dei conta de que somos atraídos pelo mundo que não tivemos. A nostalgia, por assim dizer, é corriqueira e é um sentimento comum a todos. Podemos perguntar a qualquer um sobre sua infância que a resposta será a mesma: “Háaa, as crianças de hoje não sabem o que era diversão” ou “no meu tempo sim, que era divertido”! Falo por mim, agradeço por ter uma infância na rua, diferente das atuais crianças, presas em apartamentos e de frente a vídeo games ultramodernos. Porém é inútil dizer que a minha infância foi melhor que a delas. Cada um teve suas alegrias datadas da época em que viveram. Se tivessem me posto um vídeo game de hoje comigo em 1995, tenho certeza que preferia mil vezes joga