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Mostrando postagens de abril, 2020

Histórias de marketing para um futuro próximo

Diálogos para um futuro não muito longe Fecha os olhos e se imagine em um futuro não muito longe. Você está em casa com sua família relembrando seu passado e contando para seus filhos sobre como seus hábitos e rotinas mudaram tanto. Saudosista, você lembra do ano 2019, e daquelas situações bobas que te faziam perder um enorme tempo e que agora não existem mais. Como aquela passada no mercado ao final do expediente para pegar o pãozinho quente para o jantar. Da necessidade de agendar um mês antes uma consulta médica, pegar trânsito e filas para 10 minutos de conferência de exames, novas receitas e o agendamento da próxima. Daquele passeio no shopping para ver vitrines e quem sabe provar alguma peça e aquela passada rápida no banco para sacar dinheiro para alguma necessidade. - Porque você precisava de dinheiro, pai? Para quando saísse sem smartphone ou algum wearable? - Não filho. Alguns locais ainda não aceitavam nem cartão de crédito naquela época. Então às vezes era necessário.

Lei da oferta e procura e a sustentabilidade no mercado atual

O mercado diz que o cliente tem sempre a razão. Mas será mesmo que essa máxima é verdadeira? E que papel tem o marketing dentro de uma economia cada vez mais global e insustentável? Durante essa pandemia uma frase que não vou lembrar o autor rolou solta pela internet: “as pessoas estão comprando apenas o essencial e necessário e a economia está parando”. É obvio que a frase é muito oportunista e não reflete a realidade e gravidade do momento. Setores como turismo, serviços, cultura e lazer, por exemplo, que, apesar de não serem de primeira necessidade, tem fator importante na vida humana. Isso quem nos dizia era Maslow ainda na década de 50. Após atendermos nossas necessidades fisiológicas, tendemos, naturalmente a seguir em busca de novas realizações. Porém a frase também trás um fundo de verdade e que merece a reflexão. Será mesmo que a forma como consumimos produtos e serviços é, de fato, necessário e vem para atender algum os níveis de necessidades de Maslow? Quem dá

Consumismo em tempo de coronavirus

Esse tempo de quarentena vem trazendo boas discussões sobre o que é essencial ou não para as nossas vidas. Independente das empresas que seguem abertas e das que estão fechadas, vale um olhar pessoal para cada um de nós e perceber se, de fato, tudo o que temos em casa é justificável e faz algum sentido em nosso cotidiano, ou foram apenas impulsos externos que alimentaram um desejo de compra. Vivemos sobre a ótica de um mercado movido pelo crescimento a qualquer custo. A conta é simples, mais consumo reflete em mais crescimento econômico, que gera mais riqueza e permite as pessoas a consumir mais. A roda gira dentro do consumo, e quando uma situação como a que estamos vivendo agora impede essa roda de girar, temos o caos instaurado. Apenas por esse argumento é aceitável ver essa situação como um alerta e questionar se essa lógica faz sentido e aonde ela vai nos levar. A lei da procura e oferta é clara em sua concepção. Se eu tenho algo que muitos necessitam, nada mais justo que

Shakespeare e oito exemplos de como não se comportar como líder

São os momentos de crise que exigem o máximo das lideranças. E são estes mesmos momentos que transparecem as maiores fraquezas daqueles que estão a frente do poder. O atual presidente do Brasil mostra para todos o que não fazer em situações como esta.  A intenção aqui não é criar juízo de valor ou fazer uma análise política do que o presidente tem feito nos últimos anos. É um simples olhar sobre a ótica empresarial das ações que o principal governante do país vem executando desde que a crise do novo coronavirus foi implantada. É uma leitura de contexto simples e de pontos óbvios que qualquer empresa com o mínimo conhecimento de gestão já executa. Por fim, a questão não é acusar ou atacar o presidente, mas mostrar como suas atitudes não vem em nada cooperando com seu próprio governo e tomar de exemplo para que tais ações não se repitam. 1. Entenda o contexto onde a sua empresa está inserida Uma das principais falhas do principal chefe de estado do país foi negar a gravidade