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Mostrando postagens de maio, 2024

O Brasil é para amadores

O que a tragédia no RS nos diz sobre nós, e o quanto a nossa maneira de ver o mundo é perigosa e suscetível a grandes falhas. Segundo meu conhecimento, a aviação comercial é uma das áreas que possui um protocolo de segurança extremamente eficiente e organizado. Quando ocorre um raro desastre aéreo, dificilmente se dá por uma única falha, mas por várias situações que, por um motivo ou outro, saíram do planejado e resultaram em acidentes. Obviamente ele não é isento de falhas, mas reduz enormemente esse risco. O exemplo da aviação, infelizmente não é visto em outras tantas áreas, onde parece que os cuidados com segurança e prevenção não são as principais prioridades. Uso como exemplo a indústria da alimentação e a gigantesca quantidade de ultraprocessados que hoje fazem parte da rotina de bilhões de pessoas. Não é difícil conectar que a saúde dos consumidores não é lá uma das principais preocupações dessas empresas. O Rio Grande do Sul está vivendo uma tragédia anunciada há muito tempo.

Sobre jornalismo, marketing e uma das maiores tragédias do país

Eu não entendo de prevenção de desastres, gestão de crises e ações do governo, mas entendo de jornalismo e marketing. E sobre esses dois pontos, a história tende a julgar o que aconteceu esta semana no país.  Jornalismo: Não é a maior tragédia do estado, é uma das maiores tragédias do país, e as demais regiões do Brasil demoraram ou ainda não estão entendendo o tamanho dessa escala. E parte dessa culpa recai sobre a mídia. A nível nacional não houve plantão, a programação seguiu sua transmissão normal e pouca, muito pouca prestação de serviços. O fato foi comunicado apenas de maneira jornalística. Em tragédias, o jornalismo deixa de ser veículo de comunicação e passa a ser serviço público. Para não ficarmos apenas pensando em TV e rádio: eu assino uma newsletter diária de notícias que chega para milhões de pessoas em todo o país. No dia 2 de maio, a newsletter utilizou três linhas para comunicar sobre o Rio Grande do Sul. Três linhas. O jornalismo não é mais mecânico, e os termos, as