E esta aberta as seção de criticas de filmes deste blog, e nada melhor para começar (ironia) do que a sensação do momento, o badaladíssimo Crepúsculo 2 (ou Novo Crepúsculo como 80% do Brasil chama), sob as críticas há um ponto a ser mencionado, não sou graduado em cinema e nem acompanho 24 horas por dia tudo sobre a sétima arte então, não sairão daqui linhas perfeitas criticando defeitos nem elogios a homenagem feita pelo diretor a não sei quem com um quadro na parede na cena 24 quando a a câmera faz uma panorâmica no cenário. Exponho nessas linhas minha visão sob o entendimento de conhecedor parcial do cinema e um admirador da mente humana, então, para quem leu até aqui, nada custa seguir abaixo!

Lua Nova (The Twilight Saga: New Moon, 2009) seguiu a risca todos os modelos que um filme para fãs precisa ter, elaborou um roteiro enxuto, não deu a mínima bola para histórias paralelas, se preocupou em deixar os atores impecáveis em cena e voltou todos as atenções para o triângulo amoroso formado por Bella (Kristen Stewart), Edward (Robert Pattinson) e Jacob (Taylor Lautner). Era o que todos(as) esperavam, o encantamento da procura do príncipe encantado, o conto de fadas lido no livro em “carne e osso” no cinema. A receita do sucesso foi formada.
Concordemos nós do sexo masculino que o filme foi feito para Elas, e não culpo o diretor a exagerar exageradamente nas cenas dos dois protagonistas mostrando seus dotes (e maquiagens) faciais e físicos. A direção teve uma evolução gigantesca em relação ao primeiro filme, sacadas boas do diretor Chris Weitz (American Pie 1 e o horrível A Bússola de Ouro) mantiveram o longa seguro e “bom de assistir” até o final. Ok, 3 ou 4 cenas são risíveis (ou alguém achou bonita a cena da visão de Alice em que Bella e Edward correm na selva?) mas nada que comprometesse a história. Além de que a ótima trilha sonora (em partes) conduziu de forma brilhante (em partes) e até surpreendente (em partes) para um gênero teen.
Este é um ponto que quero salientar, o que mais me vez querer ver o segundo filme foi a trilha. Lembro-me de ter ficado pasmo ao ouvir tocar no primeiro filme “Clair de Lune”, do compositor francês Claude Debussy, uma composição brilhante que virou música tema do filme. Fazer adolescentes escutarem música clássica por conta? Só com guerra entre vampiros e lobisomens mesmo!
Lua Nova teve bons retornos em segmentos que deixou demais a desejar no primeiro filme, (pelo jeito o sucesso de Crepúsculo a Summit ‘produtora’ a abrir o bolso para este) o tom sombrio deu lugar a uma fotografia primorosa e os efeitos especiais de quinta conseguiram notoriedade nesta sequência. Apenas a cara de parede bege de Pattinson não muda, deixando o entusiasmo Lautner e o esforço de Stewart o destruírem totalmente.
Gosto de rir de algumas observações feitas a ele, sendo em críticas ou até reportagens tentando explicar o seu fenômeno. Não esta longe de ninguém ver que a idealização do amor ideal e (por que não dizer) impossível seja a resposta satisfatória, mas prefiro ir mais além.
Bella não se apaixonou por Edward por sua beleza, esse foi o motivo que fez com que ela o notasse. No início Edward precisou até lutar por ela. E porque Bella escolheu ele? Melhor, por que a escolha de Edward como namorado ideal? Conquista, orgulho, egoísmo, provocação, superioridade, poder, realização, prazer...98% de todas as histéricas por crepúsculo racional ou irracionalmente o escolheriam por isso. Mas Bella não, ela não o trata como objeto, como troféu de sua vitória, é até o próprio Edward quem faz isso. Bella o ama. O tamanho desse amor é a intriga que o filme nos traz! As frases apaixonadas e as citações shakesperianas jogadas pavorosamente pela autora a qualquer momento no filme são reações que toda menina tem pelo primeiro namorado, amores de três semanas que pareciam ser para a vida inteira e que no segundo dia do término já viram passado. Seria por isso que crepúsculo faz sucesso? Por mostrar a todas um amor que não existe mais? Quem das que lêem este texto apelariam como Bella faz em Lua Nova por uma vida eterna ao lado de quem ama? Creio que todas respondam sim! Mas quem me daria a mesma resposta daqui a um ano pela mesma pessoa?
A crítica de Meyer (a autora) ao universo jovem se dá pelos amigos de Bella, tratados como caricaturas de crianças tolas que vêem a escola como o centro do mundo, onde os muros dos prédios onde estudam parecem não conter apenas as fugas no intervalo, mas pensamentos e opiniões.
Como as críticas dizem a seu respeito, crepúsculo Lua Nova é sim uma fábula de vampiros e lobisomens, mas que (acordem os tolos quem repudiam a saga) esta apenas tentando mostrar a uma geração que se esqueceu de Romeu e Julieta que nesse mundo também é permitido sonhar.
Nota: 6,5
ps: fiquei com preguiça de baixar o vídeo entao envio o link de Claire de Lune logo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=s2XzoA94Zws

Lua Nova (The Twilight Saga: New Moon, 2009) seguiu a risca todos os modelos que um filme para fãs precisa ter, elaborou um roteiro enxuto, não deu a mínima bola para histórias paralelas, se preocupou em deixar os atores impecáveis em cena e voltou todos as atenções para o triângulo amoroso formado por Bella (Kristen Stewart), Edward (Robert Pattinson) e Jacob (Taylor Lautner). Era o que todos(as) esperavam, o encantamento da procura do príncipe encantado, o conto de fadas lido no livro em “carne e osso” no cinema. A receita do sucesso foi formada.
Concordemos nós do sexo masculino que o filme foi feito para Elas, e não culpo o diretor a exagerar exageradamente nas cenas dos dois protagonistas mostrando seus dotes (e maquiagens) faciais e físicos. A direção teve uma evolução gigantesca em relação ao primeiro filme, sacadas boas do diretor Chris Weitz (American Pie 1 e o horrível A Bússola de Ouro) mantiveram o longa seguro e “bom de assistir” até o final. Ok, 3 ou 4 cenas são risíveis (ou alguém achou bonita a cena da visão de Alice em que Bella e Edward correm na selva?) mas nada que comprometesse a história. Além de que a ótima trilha sonora (em partes) conduziu de forma brilhante (em partes) e até surpreendente (em partes) para um gênero teen.
Este é um ponto que quero salientar, o que mais me vez querer ver o segundo filme foi a trilha. Lembro-me de ter ficado pasmo ao ouvir tocar no primeiro filme “Clair de Lune”, do compositor francês Claude Debussy, uma composição brilhante que virou música tema do filme. Fazer adolescentes escutarem música clássica por conta? Só com guerra entre vampiros e lobisomens mesmo!
Lua Nova teve bons retornos em segmentos que deixou demais a desejar no primeiro filme, (pelo jeito o sucesso de Crepúsculo a Summit ‘produtora’ a abrir o bolso para este) o tom sombrio deu lugar a uma fotografia primorosa e os efeitos especiais de quinta conseguiram notoriedade nesta sequência. Apenas a cara de parede bege de Pattinson não muda, deixando o entusiasmo Lautner e o esforço de Stewart o destruírem totalmente.
Gosto de rir de algumas observações feitas a ele, sendo em críticas ou até reportagens tentando explicar o seu fenômeno. Não esta longe de ninguém ver que a idealização do amor ideal e (por que não dizer) impossível seja a resposta satisfatória, mas prefiro ir mais além.
Bella não se apaixonou por Edward por sua beleza, esse foi o motivo que fez com que ela o notasse. No início Edward precisou até lutar por ela. E porque Bella escolheu ele? Melhor, por que a escolha de Edward como namorado ideal? Conquista, orgulho, egoísmo, provocação, superioridade, poder, realização, prazer...98% de todas as histéricas por crepúsculo racional ou irracionalmente o escolheriam por isso. Mas Bella não, ela não o trata como objeto, como troféu de sua vitória, é até o próprio Edward quem faz isso. Bella o ama. O tamanho desse amor é a intriga que o filme nos traz! As frases apaixonadas e as citações shakesperianas jogadas pavorosamente pela autora a qualquer momento no filme são reações que toda menina tem pelo primeiro namorado, amores de três semanas que pareciam ser para a vida inteira e que no segundo dia do término já viram passado. Seria por isso que crepúsculo faz sucesso? Por mostrar a todas um amor que não existe mais? Quem das que lêem este texto apelariam como Bella faz em Lua Nova por uma vida eterna ao lado de quem ama? Creio que todas respondam sim! Mas quem me daria a mesma resposta daqui a um ano pela mesma pessoa?
A crítica de Meyer (a autora) ao universo jovem se dá pelos amigos de Bella, tratados como caricaturas de crianças tolas que vêem a escola como o centro do mundo, onde os muros dos prédios onde estudam parecem não conter apenas as fugas no intervalo, mas pensamentos e opiniões.
Como as críticas dizem a seu respeito, crepúsculo Lua Nova é sim uma fábula de vampiros e lobisomens, mas que (acordem os tolos quem repudiam a saga) esta apenas tentando mostrar a uma geração que se esqueceu de Romeu e Julieta que nesse mundo também é permitido sonhar.
Nota: 6,5
ps: fiquei com preguiça de baixar o vídeo entao envio o link de Claire de Lune logo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=s2XzoA94Zws
O que é uma análise muito interessante e seu ponto de vista. Eu li os livros da série e gostei muito, foi uma história surpreendente. Vendo os filmes, eu estava decepcionado um pouco. A descrição dos personagens do livro não tem nada a ver com os atores protagistas. A única coisa que realmente mergulha no papel é Michael Sheen., não importa o projeto, demonstrou seu extraordinário talento. Atualmente, podemos desfrutar de seu trabalho sobre quarta temporada de Masters of Sex , uma série histórica definida na década de 50 demonstramos de forma sexualidade científica. É uma pena que a saga Crepúsculo chegou ao fim, felizmente, ainda podemos ver o elenco em outros projetos que tem certeza de deliciar-nos.
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